tudo para dizer

Ao tocar os sinos ingleses
vejo-te na minha audiçao, presinto a tua ausência

Oh amor, eles sabem, eles cantam e descrevem as terriveis coisas que temo resolver mal
mas nao me importa se tu estás
somente quero que estejas como és
como te apetece ser
nao sei como me fui apaixonar assim
por ti, estrangeiro

E aquelas manhas discretas, misteriosas em que percorremos as mesmas ruas do teus bairros
em diferentes estados
mas o que importa quando te amo assim
em rosas azuis ou em perfume rosa

Nao sei como dissolver-me, dissolver tanta confusao
tanta doce e simples pureza
simplicidade
Eu que adoro a dificuldade
Eu que ....fico sem palavras ante o teu olhar
Oh em que divina impotência que deixa este sentimento
Oh amor...os poemas sao inuteis
as palavras intangiveis
e tudo se resume a uma gaveta no final
se eu nao decidir fazer nada

Cresce a insatisfaçao
nada que eu queira substituir por um efemero café alheio
nao há nada que eu deseje mais que o teu cheiro.

Eles cantam sobre o tempo, deambulam na realidade
na cruel imperialidade do seu punho
E eu quero vencer o tempo, conquistar os espaços para nos juntar
cada vez mais
coraçao ao lado de coracao
mao ao lado do meu cabelo
mao entrelaçada na tua preciosa mao de cozinheiro
Oh amor...

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