Job

Segue o teu marido e não olhes para trás ou castigo-te!
Segue-me ou sofrerás pelo meu pecado

Olha para trás, para a tua vida a ser destruída e transformo-te numa estátua de sal.
Segue o teu homem. Vai com ele. Segue em frente.

Guarda o feminismo numa gaveta.

Se olhares para trás e vires Gomorra a arder, estátua de sal, isenta de mal.



Ela seguiu em frente porque queria

Rasteja pelo pó. Olha para o que perdeste e transformo-te em sal!

Olha agora TU para trás Job! Porque não tens medo, filho da mãe?
Vais transformar-te numa estátua de merda.
Arrasta-te pela tua poeira e dos outros que passam sem cessar.

Magda A Costa
A partir dum texto de Daniel Coelho Almeida

Comentários

Patrícia Tavares disse…
Quando digo o teu poema a tua palavra veste a minha voz.

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