Rejeiçao

Nos graos de areia
há uma viagem,
no fim do túnel
ainda há uma passagem
para um nível mais profundo
e, no irascível do ser há um mensagem de desprazer

Pelas pedras passa uma aragem de frustraçao
e nada é suficiente
na escavagem das entranhas
nos estranhos contornos do ver subjectivo

De sujeito para sujeito
eu finjo que desconheço os meandros da intençao
vestindo o agir natural,
comum e formal

Os teus livros sao incapazes de me levar à surdez...
Eu já deixei de te ouvir à muito tempo
Na sentença do tempos meus braços e as minhas pernas afogam-se num mar de memórias impotentes,
de rescaldos cimentados em medidas desequilibradas...

Eu sou neutra,
translúcida de luz opaca
e de brilho escuro

Eu agora nao sou nada!
Imprescendível, tao insensível perspectiva escavada!

Comentários

Bárbara V Brito disse…
por vezes nao sabemos o que somos onde estamos, e a unica certeza que temos é o nada, é que nada somos, nada sabemos.
parece vazio o poema, nao de conteudo, mas algo lhje falta, certezas talvez, um beijo com saudade

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