Telediário do horror

Banhado em sangue,
tremor na sua voz
O som da desgraça atroz
E, vomitando, o pivot vai largando as notícias de todos nós

Humanidade perdida entre roubo e mentira,
entre corrupção fervente

Dá-nos de comida, oh media, esta merda para a mente
Yummi, é bom sangue porque ainda não sou eu, porque não é meu nem teu
Lavo-me na miséria alheia,
olho para a meia que tenho no pé e parece-me menos feia

Vicarius vampiro, somos toda a gente,
consumidores de tragédias alheias,
de penas negras e matreiras.