mata-me e cura-me outra vez...

limites conscientes
nova comunicaçao,
deleixada e agressiva,
cegos chocamos com a cabeça na parede,
uma contra a outra,
teimosia e sangue
eu sinto-me a refriar
as veias a congelar,
tiram-nos a paciências
quem? o quê? eu e tu, tu e eu!
fico sem amor e em plena raiva ardo
enquanto tu fuges
aqui tao perto...

numa explosao desfiam-se os nossos laços
e tudo se torna em momentos incomodos
embaraço
tenho medo
e peço a deus para nos iluminar
porque o inferno, a solidao e o seu escuro sao a unica realidade
agora...

penso que nada vale mesmo a pena
nao sei porque volto sempre a acreditar
nao sei porque me volto sempre a nubelar
o nada é a única realidade.
viver nao é mais que sorrir para voltar a chorar
uma e outra vez
Qual é a finalidade de tudo isto? De tanta dor...
Curar!
Em que queres que me transforme,
se me atiras para a minha doce solidao
estando aqui tao perto...

Esta tudo na minha mao
mas o meu coraçao...

A dor endurece-me,
a dor torna-me dormente.
e se perco o coraçao
e se me transformo em imobilidade gelada
Tu poderias ser o meu inimigo perfeito
Evitarias que me auto-flagelasse
uma e outra vez...
inúteis esperanças,
uma e outra vez....

somente mata-me de vez!

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