Grito de força

Rasgo o silêncio com gritos de guerra!
E, brando aos céus por Justiça, sabendo que existe, algures...
Volvo-me em revolta, raiva e inquietaçao,
perfuro o chao com os meus passos másculos ante a nudez da casa que me escuta, contemplativa
O céu está escuro e os sorrisos alheios escondem sentimentos desvirtuosos

Inadaptaçao?! Nao. Razao com efeito?! Sim!
Estupefaçao, desprezo, nojo por toda a gente que me desiguala em qualidade. De valores na alma. A minha é saudável , livre, selvagem. Nem as vossas articuladas tentativas sequer de se dissimularem podem esconder a vossa categoria!
Visceralmente, cravo o punho na parede jurando fidelidade à Justiça, quase uma promessa de vingança, que dissipo em mim substituindo por uma necessária reposiçao de equilíbrio.
Nestas trevas modernas os fracos resistem e esperam a alvorada do seu dia de glória. Entretanto as serpentes engolem os coelhos, devagarinho....
Do céu chovem foguetes. Da minha grandeza vive uma voz aflita, um grito de força.
Logo hoje, que sou mais forte e fraca que nunca. Necessidades.

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