Perdição
Esconde-te na toca,
Funde-te com o escuro
porque dentro choca uma emoção louca, perversa...
Que te devora os nervos
O teu corpo grita alto e em som aberto:
- Para!!! Já!!!
Ele pede para parar, pede para deixar de fazer
Pede para somente respirar, contemplar
Tenho, tenho, devo, devo
Não sou, sou, aquilo o outro,
Aquilo que o outro disse, aquilo que eu sonhei,
A viagem que preparei para anular-me em convenções aborrecidas
Tudo porque não sei quem sou,
Não acredito em quem quero ser,
Nem sei que língua falo quando utilizo a outra que não é a minha.
E nesta angustia preguiçosa, sou vagabunda.
À volta, as vozes internas e externas, os pensamentos vorazes
A gente que ronda, e o ruido incessante, o barulho enervante da insónia
A maldita repetição.
Somente enfrenta-te à tua estupida limitação, decisão...
Funde-te com o escuro
porque dentro choca uma emoção louca, perversa...
Que te devora os nervos
O teu corpo grita alto e em som aberto:
- Para!!! Já!!!
Ele pede para parar, pede para deixar de fazer
Pede para somente respirar, contemplar
Tenho, tenho, devo, devo
Não sou, sou, aquilo o outro,
Aquilo que o outro disse, aquilo que eu sonhei,
A viagem que preparei para anular-me em convenções aborrecidas
Tudo porque não sei quem sou,
Não acredito em quem quero ser,
Nem sei que língua falo quando utilizo a outra que não é a minha.
E nesta angustia preguiçosa, sou vagabunda.
À volta, as vozes internas e externas, os pensamentos vorazes
A gente que ronda, e o ruido incessante, o barulho enervante da insónia
A maldita repetição.
Somente enfrenta-te à tua estupida limitação, decisão...
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